quinta-feira, 26 de maio de 2011

Interior da Lua pode conter tanta água quanto o da Terra, revela estudo


G1; 26.05.2011

Vão fazer o que com isso agora?? criar crateras na lua e destruí-la também?? porque é isso que o ser humano sabe fazer quando descobre algo de que necessita...

O interior da Lua poderia ter muito mais água do que o imaginado, talvez tanta quanto o da Terra, uma descoberta que lança dúvidas sobre a formação do satélite, revela um estudo divulgado nesta quinta-feira (26) nos Estados Unidos no site da revista

Durante muito tempo acreditou-se que a Lua fosse um local seco e poeirento até que, há poucos anos, descobriu-se água pela primeira vez.

Agora, cientistas da Universidade Case Western Reserve, do Instituto Carnegie para a Ciência, e a Universidade Brown acreditam que no interior da Lua haja 100 vezes mais água do que o que se pensava inicialmente.

As descobertas foram feitas com o uso de um instrumento de precisão, chamado NanoSIMS 50L - um microanalisador de íons - para examinar o magma lunar ou pequenas quantidades de rocha derretida coletada pela Apollo 17, a última missão americana à Lua, em 1972.

"Estas amostras são a melhor janela que temos para (calcular) a quantidade de água no interior da Lua", disse James Van Orman, coautor do estudo e professor de ciências geológicas da Case Western Reserve. "O interior parece ser bastante similar no interior da Terra, razão pela qual sabemos sobre a abundância de água."

A mesma equipe publicou um trabalho na Nature em 2008, descrevendo a primeira evidência da presença de água nos cristais vulcânicos trazidos pelas missões Apolo.

"O essencial é que em 2008 dissemos que o conteúdo primitivo de água no magma lunar deveria ser similar à água contida na lava proveniente da drenagem do manto superior da Terra", disse o co-autor do estudo, Alberto Saal.

"Agora, provamos que este é o caso", acrescentou.

Enquanto as descobertas corroboram a teoria longamente sustentada de que a Lua e a Terra têm origens comuns, também lançam dúvidas sobre a crença de que a Lua pode ter se formado após um desprendimento da Terra, perdendo boa parte de sua umidade neste processo de alta temperatura.

Segundo esta teoria, de "enorme impacto" nos anos 1970, a Lua se formou depois que o nosso planeta colidiu com uma rocha espacial ou planeta 4,5 bilhões de anos atrás.

"Esta nova pesquisa revela que aspectos desta teoria devem ser reavaliados", destacou o estudo.

As descobertas também levantam interrogações sobre as teorias que afirmam que o gelo encontrado nas crateras dos polos lunares pode ser resultante do impacto de meteoros, sugerindo que parte do mesmo pode ter provindo da erupção de magmas lunares.

A agência espacial americana (Nasa) anunciou, em 2009, que duas naves enviadas à Lua para colidir com a superfície do satélite descobriram pela primeira vez água congelada, uma revelação considerada um enorme passo adiante na exploração espacial.

Governo arma estratégia para reverter medidas aprovadas em emenda do Código Florestal

Zero Hora; 26.05.2011

Após amargar a primeira derrota no Congresso na votação do Código Florestal, o governo federal agora trabalha para reverter no Senado as medidas que irritaram a presidente Dilma Rousseff no texto aprovado terça-feira na Câmara. Para evitar um novo revés, o Planalto cogita até mesmo trocar o relator da matéria.

O PMDB já havia indicado o senador Luiz Henrique da Silveira (SC), mas tende a optar por Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), considerado mais “confiável”. Para evitar uma nova disputa com o PMDB — e a repetição do racha na base aliada ocorrido na Câmara —, não está descartada a hipótese de Luiz Henrique ser o relator na Comissão de Constituição e Justiça e Rollemberg, no plenário.

>>> Confira os votos dos deputados gaúchos

Na discussão do texto no Senado, o governo pretende inserir punições para quem reincidir em agressões ao ambiente, garantir aos pequenos produtores o cultivo às margens de rios e obrigar à recomposição de áreas desmatadas na Amazônia.

Como o debate deve se estender por várias semanas, Dilma estuda prorrogar por 60 dias a validade do decreto que vence em 11 de junho. Quem não tiver registrado em cartório as áreas de reserva legal estará na ilegalidade.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Deputados aprovam emenda que modifica novo Código Florestal

Zero Hora; 24.05.2011

A Câmara dos Deputados aprovou, pouco depois da meia-noite, uma alteração importante no projeto que promove mudanças no Código Florestal. Por 273 votos a favor, 182 contra e duas abstenções, o plenário aprovou a emenda do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) que transfere aos Estados a possibilidade de legislarem sobre limites de áreas de preservação. A emenda contraria a posição do governo federal, manifestada pela presidente Dilma Rousseff. Isso porque, na prática, prevê anistia aos produtores que desmataram áreas de preservação permanentes (APPs) até julho de 2008. Os demais destaques do projeto devem ser votados na quarta-feira.

Pela emenda, os Estados terão autonomia para criar e executar seus programas de regularização para as áreas de preservação. O governo tentava manter para si essa prerrogativa.

Além de tentar retomar no Senado a prerrogativa exclusiva de legislar sobre as APPs, o governo irá se empenhar por novas mudanças em relação ao texto aprovado na Câmara. De acordo com Vaccarezza, o Planalto deseja estabelecer punições para quem reincidir em agressões ao ambiente, garantir aos pequenos produtores o cultivo às margens de rios e obrigar a recomposição de áreas desmatadas na Amazônia.

Na noite dessa terça-feira, os parlamentares aprovaram o texto-base do novo Código Florestal. Por 410 votos a favor, 63 contra e uma abstenção, os parlamentares aprovaram a emenda geral, que continha, o texto final do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

O Código Florestal é a legislação que determina como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, combinada com a produção de alimentos e a criação de gado. Desde 1965, quando foi criado, a lei já sofreu diversas modificações.

A aprovação do novo Código Florestal foi negociada durante todo o dia. Várias reuniões foram promovidas para debater os últimos detalhes do projeto. Uma das reuniões contou com a participação da presidente Dilma Rousseff. Outra reunião no Palácio do Planalto, à tarde, envolveu o ministro de Relações Institucionais, Luis Sérgio, o líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza (PT-SP) e o relator do projeto do novo Código Florestal Brasileiro, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Durante a sessão, os deputados também tiveram que derrubar requerimentos apresentados pelo PSol que desejavam retirar o projeto da pauta, para mais debates.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dilma ameaça veto se Código Florestal anistiar desmate

Zero Hora - 24.05.2011;

Caso os deputados não mudem a proposta de reforma do Código Florestal que acordaram na semana passada, a presidente Dilma Rousseff vetará o texto. Essa foi a orientação dada ontem pela presidente, que afirma não aceitar anistia a desmatadores nem redução das áreas de proteção de vegetação nativa nas propriedades rurais ou nas margens de rios e encostas.

O endurecimento de Dilma se dá logo após a divulgação de que o desmatamento na Amazônia nos meses de março e abril aumentou quase 500% em relação ao ano passado - o que motivou a criação de um gabinete de crise coordenado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Na última quarta-feira, partidos da base aliada e da oposição fecharam um acordo à revelia do governo, que considera consolidadas as ocupações em àreas de Preservação Permanentes (APPs) desmatadas até julho de 2008. A votação está marcada para hoje, mas corre o risco de ser adiada mais uma vez.

O relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) e parte dos aliados não aceitam as exigências do Planalto de proteção de vegetação nativa em parte de todas as propriedades e a recuperação de APPs às margens de rios e encostas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Líderes e ministros tentam novo acordo para votar Código Florestal

Agência Câmara; 09.05.2011

Líderes partidários, governo e o relator do novo Código Florestal (PL 1876/99), deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), farão mais uma tentativa de acordo sobre os dois pontos de divergência que ainda restam sobre o texto. Está prevista para terça-feira (10) uma reunião entre os ministros das áreas envolvidas com o tema - do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Agricultura, Wagner Rossi; e das Relações Institucionais, Luiz Sérgio - e os líderes dos partidos na Câmara que apoiam o governo. No mesmo dia, à noite, o projeto deve ser colocado de novo em votação no plenário.

Mesmo nas conversas em busca de acordo, o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), adianta que a posição do Palácio do Planalto será mantida: “O governo não cederá. Chegamos a posições consolidadas e queremos convencer o relator e a base de que é melhor caminhar na posição do governo.”

Pontos polêmicos
Um dos pontos do projeto do novo Código Florestal que ainda geram polêmica entre governo e relator é a recomposição da reserva legal, a área que toda propriedade rural precisa ter de preservação de mata nativa. Ela varia de 20% a 80% do tamanho do terreno, dependendo da região do País. Com a nova lei, quem desmatou essa reserva além do que é permitido vai ter de replantar até o terreno ficar com a quantidade de vegetação nativa que tinha em 2008.

Aí está a divergência: o deputado Aldo Rebelo diz que propriedades com até quatro módulos fiscais seriam perdoadas dessa obrigação. Já o governo quer que só agricultores familiares sejam isentos.

O outro ponto de discordância é quanto à recomposição da vegetação ao redor dos rios considerados pequenos - com até 10 metros de largura. A lei atual (4771/65) diz que é preciso haver 30 metros de mata em cada margem do rio. O relator do Código Florestal propõe que os produtores que desmataram essa faixa tenham de replantar 15 metros. Já o governo quer que os proprietários de terra replantem todos os 30 metros, exceto os produtores familiares.

O projeto do novo Código Florestal foi colocado em votação no plenário da Câmara na quarta-feira (4), mas, por causa da falta de acordo, a análise foi

adiada

por uma semana. A proposta tramita na Casa há 12 anos.

Normas de acesso à Câmara
Nos dias de votação do código, terça e quarta-feiras (10 e 11) da próxima semana, a Câmara terá novamente normas restritas de acesso à Casa. O acesso às galerias do Plenário será limitado a 300 lugares.

A administração da Casa lembra que, nesses dias, muito provavelmente os restaurantes e lanchonetes internos estarão recebendo um número maior de clientes, assim como os estacionamentos estarão com um maior número de veículos, o que implicará atendimento mais lento e maior dificuldade para estacionar.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cão herói que salvou família de incêndio é condecorado nos EUA



Depois quando digo que os animais são anjos em terra as pessoas acham que cometo um crime às religões em geral.. mas se nõ são anjinhos, como explicar a pureza, bondade e proteção que esses bichinhos transmitem?

Diamond, o pit bull herói, é beijado por Darryl Steen, seu dono, nesta quarta-feira (4). O cão, de 15 meses, recebeu uma medalha de honra canina da sociedade protetora dos animais de Los Angeles. Diamond ajudou a salvar sua família quando a casa deles pegou fogo em outubro passado. Ele latiu e acordou Darryl, que correu para tentar salvar suas filhas. Darahne, de 9 anos, foi jogada pela janela do segundo andar e escapou das chamas. Mas Darryl não conseguiu salvar Sierra, de 16 anos. Diamond, então, entrou no prédio e chamas e conseguiu proteger a adolescente atrás de um colchão até os dois serem resgatados pelos bombeiros. Sierra e o pai foram tratados das queimaduras. Diamond levou seis semanas para se recuperar de queimaduras e de intoxicação por fumaça em um hospital veterinário.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Presidente da Câmara confirma votação do Código Florestal, mas espera consenso em torno da proposta

Agência Brasil; 04.05.2011

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), confirmou para hoje a votação do novo Código Florestal. Mas, para isso, espera consenso em torno da proposta. Antes, porém, líderes se reúnem para estabelecer os detalhes da votação. Ontem, a Câmara aprovou a urgência da matéria.

— Não gostaria de fazer uma votação que significasse a derrota de algum setor — disse.

— O importante é que todos possam se sentir contemplados. Se não no todo, pelo menos em parte—completou.

Marco Maia disse que sua maior preocupação se refere aos agricultores familiares. Para ele, o novo Código Florestal deve garantir que esses agricultores continuem trabalhando em suas terras.

—[É preciso] que os agricultores familiares sejam respeitados. Protegendo a natureza, mas tendo a garantia de poderem continuar trabalhando em suas propriedades — afirmou.

STF decide nesta quarta-feira se Estado reconhece união estável de homossexuais

Agência Brasil; 04.05.2011

Tribunal também analisará se a união de pessoas do mesmo sexo pode ser considerada como entidade familiar



O avanço dos direitos dos homossexuais será colocado à prova nesta quarta-feira à tarde no Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros avaliarão, pela primeira vez, se a união homoafetiva pode ser enquadrada no regime jurídico de união estável. O tribunal também analisará se a união de pessoas do mesmo sexo pode ser considerada como entidade familiar.

Caso a resposta a essas perguntas seja afirmativa, casais homossexuais de todo o país terão dezenas de direitos assegurados, entre eles à herança e à adoção.

Duas ações estão em pauta. A primeira, ajuizada em fevereiro de 2008, é do governador reeleito do Rio de Janeiro, Sergio Cabral. Ele pede que o Código Civil e que o Estatuto dos Servidores Civis do estado não façam qualquer discriminação entre casais heterossexuais e homossexuais no que diz respeito ao reconhecimento legal da união estável. A ação afirma que posicionamentos discriminatórios vão de encontro a princípios constitucionais como o direito à igualdade e à liberdade e o princípio da dignidade da pessoa humana.

A ação também alega que a situação atual, com sentenças conflitantes no estado e em todo o país, contraria o princípio constitucional da segurança jurídica. O governador afirma ter interesse na ação porque no estado existe grande número de servidores que são parte em uniões homoafetivas estáveis. "Diante disso, colocam-se para o governador e para a administração pública questões relevantes relativas às normas sobre licenças por motivo de doença de pessoa da família ou para acompanhamento de cônjuge, bem como sobre previdência e assistência social", diz a ação. O governador também afirma que como há inúmeros casais homossexuais no Rio, se vê na obrigação de pleitear o direito de parcela dos cidadãos do estado.

A outra ação em análise, da Procuradoria-Geral da República, foi ajuizada em julho de 2009. O pedido é semelhante: que o STF declare obrigatório o reconhecimento, no Brasil, da união de pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Também pede que os mesmos direitos dos casais heterossexuais sejam estendidos aos casais homossexuais.

A ação, de 322 páginas, tramitava sob responsabilidade da ministra Ellen Gracie até março deste ano, quando foi redistribuída para Ayres Britto por tratar de tema semelhante ao que já estava sendo analisado pelo ministro. Além da procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Ela de Castilho, o documento também é assinado por diversas instituições que militam em favor dos direitos dos homossexuais.