quarta-feira, 5 de maio de 2010

Abandono de animais não tem desculpa

ECOD TV; 01.05.2010


No Brasil milhões de cães vivem nas ruas e 70% acabam em abrigos, infelizmente 90% destes nunca encontrarão um lar. Mas pior do que não adotar um cachorrinho de rua é abandonar o animal de estimação quando ele já está apegado à casa e à família que o acolheu.

Muitas pessoas desistem dos seus animais quando “descobrem” que eles fazem muita sujeira, causam alguns gastos extras, ou precisam de cuidados especiais nos momentos mais difícies.


Animais de estimação são fofinhos, estão sempre dispostos a dar carinho, podem até ser usados para a segurança da própria casa, mas é preciso pensar com responsabilidade quando estiver pensando em adoção.

O vídeo (em inglês) “Abandono de animais não tem desculpa”, feito pelo RROC, um instituto de resgate de animais do Colorado (EUA), mostra quão vulnerável esses bichinhos ficam quando são negligenciados pelos donos.


terça-feira, 4 de maio de 2010

"Chega de safadeza na política", afirma Ophir em defesa do projeto Ficha Limpa

Informativo OAB;

Brasília, 03/05/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, manifestou hoje (03) plena confiança na aprovação pelo Congresso Nacional do projeto de lei popular (PLP nº 518/09), o chamado Ficha Limpa, e disse que essa é uma exigência da sociedade para moralizar a política. "É um projeto que separa o joio do trigo e mostrará que quem é bom ou sério na política deve continuar; agora, quem não é, deve sair - chega de safadeza na política", afirmou Ophir em entrevista, lembrando que o regime de urgência sobre o projeto será votado amanhã ou quarta-feira pela Câmara dos Deputados.

O presidente nacional da OAB destacou que a força da mobilização popular e o clamor da sociedade por ética na política, que resultaram na coleta de mais de 1,5 milhão de assinaturas para o projeto, são fatores que pressionam pela aprovação do Ficha Limpa, o que é hoje um anseio da nação. "Ademais, é um projeto que vai melhorar cada vez mais a relação do político com a sociedade; e os políticos estão compreendendo que essa é uma exigência da sociedade, pois a sociedade deseja e quer o Ficha Limpa. E a República se faz assim, a República é de todos, é coisa do povo, não é coisa de alguns para benefício próprio", observou Ophir Cavalcante, sustentando a crença na aprovação do projeto.

De acordo com ele, outro dado que conduz à expectativa de que o Ficha Limpa passará no Congresso Nacional - após votação pela Câmara, irá ainda ao Senado - é o fato de 2010 ser um ano eleitoral. Para Ophir, além do ambiente construído a partir do projeto de iniciativa popular, que sensibilizou significativamente os parlamentares,"é preciso lembrar que estamos num ano eleitoral e, diante disso, com a sua rejeição os políticos correriam o risco de ter toda a sociedade, toda a opinião pública contra eles, e certamente não vão querer isso".

sábado, 1 de maio de 2010

Anistia Internacional: benefício aos torturadores é afronta às vítimas

informativo OAB;



São Paulo, 30/04/2010 - O grupo de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional condenou hoje (30) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve a Lei da Anistia, que perdoa crimes cometidos tanto por agentes do Estado durante o regime militar assim como por opositores do regime punidos pela legislação da época. "A decisão coloca um selo judicial de aprovação aos perdões estendidos àqueles no governo militar que cometeram crimes contra a humanidade", afirmou o pesquisador da Anistia Internacional para o Brasil, Tim Cahill, em comunicado. "Isto é uma afronta à memória dos milhares que foram mortos, torturados e estuprados pelo Estado que deveria protegê-los. Às vítimas e a seus familiares foi novamente negado o acesso à verdade, à justiça e à reparação."

O Supremo decidiu, por 7 votos a 2, rejeitar uma ação impetrada pelo Conselho Federal da rdem dos Advogados do Brasil que pedia uma revisão da lei de 1979. A OAB defendia que a Lei da Anistia não beneficiasse autores de crimes como homicídio, abuso de autoridade, lesões corporais, desaparecimento forçado, estupro e atentado violento ao pudor cometidos contra opositores à ditadura militar, vigente no Brasil entre 1964 e 1985. (Reuters)